quinta-feira, 25 de junho de 2009

Meu lado Pollyanna... Onde está?

Deixei de ser “Pollyanna”, a personagem que via um lado bom em todos os momentos, até mesmos nos piores deles... A vida me fez assim, me deixou um pouco descrente dela, dos sentimentos, do amor, nada me parece tão colorido, as cores que vejo já são mais cinzas, a vida perdeu um pouco da graça, da cor, do próprio sentido da vida...

É engraçado porque sempre enxerguei o melhor em tudo, vivia sendo positiva ao extremo. E porque afinal me deixei abalar com um fim de uma relação? Talvez eu tenha depositado muito dos meus sonhos e do meu futuro em outra pessoa, me perdi, deixe-me levar pela emoção, ser conduzida por um sentimento me arrebatou, me desmoronou totalmente...

Deixei de ser “Pollyanna”, e isso sem dúvida foi meu maior erro, no mundo em que vivemos não podemos ser extremamente “pollyannas”, mas também não podemos vê o mundo da forma como eu estou enxergando, escuro, onde a tristeza, o mau humor, o desânimo imperam... A vida precisa de um meio termo, eu preciso equilibrar esses dois pontos, nada é tão ruim...

A vida é feita de pequenas tristezas, grandes decepções, mas a dimensão das coisas com o tempo diminui, o amor aos poucos se torna menor, as lembranças com o passar dos dias já não vão causar mais sofrimentos, nem irão me motivar a choros compulsivos, nem nada disso.

Eu preciso mesmo é me erguer, lutar pela minha felicidade, e ela depende de mim. É isso que eu tenho que ter em mente. Porque a saudade bate, mas ela não pode me derrubar, me fazer sentir mal, pequena, solitária, querendo me afastar de todos e de tudo que possa me lembrar desse AMOR.

Quero voltar a ter meus momentos de “Pollyanna”, porque sem dúvida ela ainda está dentro de mim, adormecida. Preciso acordá-la desse sono quase profundo que a coloquei, voltar a sorrir e quem sabe em breve olhar para trás sem sentir nada demais, nem amor, nem ódio, nada de ruim... Quero viver o hoje, projetar um amanhã e o passado que ele fique realmente onde ele deve está, no ontem, no momento que já foi, passou...

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