sábado, 26 de dezembro de 2009

O Natal já passou

Que pena que o Natal acabou, porque durante esses dias que antecederam o Natal as pessoas se tornam mais educadas, atenciosas, comunicativas. É um mar de bons fluidos que contaminam até os mais carrancudos, todos ficam naquele clima do chamado espírito natalino.

Mas por que isso só acontece dias antes do Natal? É o que podemos chamar de hipocrisia. Falsidade, ou as pessoas realmente expressam o que guardam durante todo o ano só no final dele?. Não sei ao certo qual é a resposta correto, ou melhor, cada uma delas está certa, porque alguns realmente aproveitem esses dias para fazer as caridades que não foram feitas, outros por serem mais calados, aproveitam o momento para liberar todos os sentimentos reprimidos...

O que eu queria mesmo é que o espírito do Natal contaminasse as pessoas durante todo o ano, que elas pudessem ser mais generosas, amorosas, que enxergasse o outro como um irmão, alguém especial, que deixassem o egoísmo e as vaidades de lado e propagassem o amor, que fizessem o bem durante todos os dias...

Que pena que o Natal já passou, e que as pessoas voltem a ter os mesmo comportamentos de sempre. O jeito é esperar pelo próximo Natal... O importante mesmo, é nunca deixar de ter fé nas pessoas, um dia desses elas mudam e se tornam melhores, o primeiro passo é acreditar nisso

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Felicidade

Nos últimos meses ando em estado de graça, muito feliz, mas felicidade demais parece incomodar algumas pessoas... Por isso, falo menos sobre esse meu momento, porque as vezes sem querer geramos no outro inveja, e isso contamina a nossa felicidade, atrai coisas ruins e diminui o meu estado de graça...

Felicidade demais incomoda muito gente. Por isso aconselho você a falar menos e viver mais seus momentos de felicidade sem muita divulgação. Não estou dizendo que minta, mas se alguém perguntar como esta, diga apenas que está bem, não conte em detalhes seu momento, é preciso evitar relatar tudo...

Vou confidênciar a minha felicidade aqui, e peço que você não me inveje.Em vez disso busque a sua própria felicidade. E o primeiro passo para isso é desejar o melhor para as outras pessoas, pensamentos positivos, atraem ótimas coisas. Porque a energia que transmitimos, seja boa ou ruim, volta para gente.

Um abraço e desejo a todos muitos momentos de felicidades.

sábado, 24 de outubro de 2009

Hoje estou estressada....

Nos últimos dias tive um pouco de tudo, garganta doendo, nariz entupido, dor nas costas, depois todo o corpo doía, ainda por cima ela chega, maldita TPM< todo mês ela vem me visitar... ai pronto a oscilação de humor tomou conta de mim... mas tudo isso passa;;;;

O que realmente fica são as palavras ditas, essas demoram a sair da minha cabeça, essas magoam muito... Não sou nenhuma santa, já trai namorado, já fui traída, já disse que amava uma pessoa, e o amor acabou, já comecei um namoro achando que seria para sempre, já pensei em casar... E daí, as pessoas mudam de opinião, mudam de sentimento e não tem nada de errado nisso, não significa que não amamos as pessoas.

Quando estou com alguém e digo que amo é porque amo mesmo, na hora falei o que sentia, se o sentimento ele se diluiu com o tempo nada muda o fato de que em um determinado momento eu amei aquela pessoa. E nem que hoje não possa sentir novamente o amor de uma forma intensa por outro...

O que sei é que não minto, que o meu sentimento por você cresce a cada dia. Não me diga que eu esteja vivendo de mentiras, nem que esteja enganando-o, porque não é isso que esta acontecendo.

Nunca imaginei me relacionar com você, tantos anos de amizade, convívio diário, brincadeiras e agora eu sou uma mentirosa? Não sou não, hoje uma palavra sua me magoou, já devo tê-lo magoado em outras situações, em todas elas peço desculpa.

Hoje estou estressada, continuo gripada e a p... da TPM essa vai me acompanhar durante esses dias.... affffffffffffffff

Vou tomar banho e quem sabe a noite a coisa melhore... pq hoje não estou tendo um dia de sol!!!!

sábado, 10 de outubro de 2009

Dia de sol...

Passei por um período de tempestade, de muitos momentos de depre, vivia estressada com a vida e com as minhas escolhas... somatizei sofrimentos, e pensamentos que me deixavam cada dia pior.

Meus amigos tentavam me ajudar mais uma louca tempestade tomou conta de mim. Eu tava como a música do D'black (chamada Barco a vela), eu era um barco a vela a deriva no mar... Em um mar de coisas ruins, não tinha nada de azul nele. E olha que adoro o mar, adoro a vida. Mas me perdi em meio aos meus sofrimentos, minha vida tinha mudado de uma forma que eu não estava esperando...

Como tudo na vida, o tempo passou e a minha fase é outra, nada como um dia de sol... Depois que voltei de uma viagem a Curitiba, em meio ao frio daquela cidade eu me senti ainda mais viva, uma energia me contagiou... Um presente de Deus me foi dado.

Surpresas acontecem e podem mudar a vida de uma pessoa, hoje eu estou muito feliz e agradeço a Deus e aos meus amigos que não me abandonaram em meio a tempestade... Meu momento agora é aproveitar esses dias de sol.

sábado, 29 de agosto de 2009

O assalto

Hoje foi um dia daqueles, bastou uma descida no ponto errado, na hora errada... para encontrar aquele homem negro, mal-vestido, da minha altura (eu tenho 1,70), com um aspecto de drogado e com uma faca na mão para mudar a minha noite em apenas 2 minutos, foi tudo muito rápido, é como se tudo não durasse mais que 30 segundos.
Eram 21:10 quando eu descia do ônibus, vinha na maior tranquilidade, olhei para os lados e atravessei a pista e do nada aquele homem surgiu. Pediu me celular e eu dei, pensei que com isso ele fosse embora, que nada, ele pediu minha pasta e com ele lá se foi meus aparelhos celulares (os outros 3 que estavam na pasta), um deles de uma amiga. Além disso, levou minha carteira de identidade, meus cartões de crédito e até o cartão do ônibus e o que dá acesso a universidade... Lá se foi o homem que surgiu do nada, me pegou de surpresa e levou mais do que meus pertences, me levou a paz, tive um medo de que algo me acontecesse, foi um susto grande...
Espero não encontrá-lo nem na rua, nem em meus piores pesadelos... Durou pouco tempo, mas sem dúvida, tempo suficiente para eu dá valor ao meu bem mais precioso: A MINHA VIDA

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Meu lado Pollyanna... Onde está?

Deixei de ser “Pollyanna”, a personagem que via um lado bom em todos os momentos, até mesmos nos piores deles... A vida me fez assim, me deixou um pouco descrente dela, dos sentimentos, do amor, nada me parece tão colorido, as cores que vejo já são mais cinzas, a vida perdeu um pouco da graça, da cor, do próprio sentido da vida...

É engraçado porque sempre enxerguei o melhor em tudo, vivia sendo positiva ao extremo. E porque afinal me deixei abalar com um fim de uma relação? Talvez eu tenha depositado muito dos meus sonhos e do meu futuro em outra pessoa, me perdi, deixe-me levar pela emoção, ser conduzida por um sentimento me arrebatou, me desmoronou totalmente...

Deixei de ser “Pollyanna”, e isso sem dúvida foi meu maior erro, no mundo em que vivemos não podemos ser extremamente “pollyannas”, mas também não podemos vê o mundo da forma como eu estou enxergando, escuro, onde a tristeza, o mau humor, o desânimo imperam... A vida precisa de um meio termo, eu preciso equilibrar esses dois pontos, nada é tão ruim...

A vida é feita de pequenas tristezas, grandes decepções, mas a dimensão das coisas com o tempo diminui, o amor aos poucos se torna menor, as lembranças com o passar dos dias já não vão causar mais sofrimentos, nem irão me motivar a choros compulsivos, nem nada disso.

Eu preciso mesmo é me erguer, lutar pela minha felicidade, e ela depende de mim. É isso que eu tenho que ter em mente. Porque a saudade bate, mas ela não pode me derrubar, me fazer sentir mal, pequena, solitária, querendo me afastar de todos e de tudo que possa me lembrar desse AMOR.

Quero voltar a ter meus momentos de “Pollyanna”, porque sem dúvida ela ainda está dentro de mim, adormecida. Preciso acordá-la desse sono quase profundo que a coloquei, voltar a sorrir e quem sabe em breve olhar para trás sem sentir nada demais, nem amor, nem ódio, nada de ruim... Quero viver o hoje, projetar um amanhã e o passado que ele fique realmente onde ele deve está, no ontem, no momento que já foi, passou...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Casamento

Ontem minha irmã mais velha casou no cartório, nada de música, nem de orações, nada do glamour da igreja... Mais nada disso diminuiu a felicidade dela.

Na manhã do dia 2 de junho de 2009, minha irmã Carol realizou seu maior sonho. Pode ser até tolo para um monte de gente que não acredita muito no amor, ou que como eu vive descrente do mesmo, porém para minha irmã o sim de ontem foi o momento mais romântico, lindo e especial.

Ela ria a toa, devia está ouvindo músicas naquele momento de pura realização, e do céu sem dúvida Deus abençoava esse seu momento.

Nos brigamos muito, somos diferentes demais, mas nada disso me faz amá-la menos... Carol é um exemplo para mim no quesito persistência, nada a fez desistir do seu sonho de casar, soube superar as dificuldades, os momentos de tristeza, as brigas e a cada dia amou mais...

Depois de mais de 10 anos de relacionamento, ela enfim conseguiu levar seu namorado dos tempos de escola para o altar, (na verdade foi para o cartório) e ouviu o tão esperado "aceito casar com você)...

Independente do meu momento de desamor, eu fiquei super satisfeita por ela. Sem dúvida Carol merece a tão desejada felicidade.
The End

quinta-feira, 26 de março de 2009

Idosos são vítimas de violência doméstica.

Por: Andréa Oliveira e Nayana Araujo


O Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis (CAGV) registrou mais de 400 casos de violência contra o idoso e cerca de 90% dessas vítimas foram agredidas em seus lares no ano de 2006. Os números são alarmantes e demonstram o quanto é necessário combater essa violência cometida contra o idoso. Para minimizar essa problemática a Sociedade Médica de Sergipe (SOMESE) lançou no final do ano passado o II volume da cartilha "Pacto contra a Violência" voltada para o idoso, cuja finalidade é alertar a sociedade sobre a importância do mesmo, servindo de alerta também para o próprio idoso como forma de prevenção. A cartilha pode ser encontrada na própria sede da SOMESE, é o que informa os funcionários do próprio CAGV.


O Estatuto do Idoso que está em vigor desde 1º de Janeiro de 2004 diz em seu Art. 4º "Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei".


De acordo com a professora de História Maria do Carmo Batista a lei está em curso para protegê-los contra qualquer tipo de abuso, mas de todos os casos, o que mais chama atenção é a violência doméstica, pois a mesma é cometida por filhos, companheiros e cônjuges, noras, genros e vizinhos.

Agressores


Filhos

45,3%
Companheiros (as) e cônjuges
15,4%
Noras e genros
8,2%
Vizinhos
12,2%


Fonte: Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis

Aqueles que deveriam dar carinho, e assistência ao idoso se tornam seus algozes, o idoso, por falta de condições físicas, medo ou por amar seus agressores, acabam não denunciando o fato, e é tão difícil assegurar se os índices estão corretos, porque a violência doméstica muitas vezes ficará restrita ao agressor e ao agredido, que silenciam os horrores sofridos. Já no Art. 10 § 3º fala que "é dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor".


A Delegada e coordenadora do CAGV Daniela Ramos Lima Barreto diz que “A notificação desses casos é recente e vem crescendo à medida que a sociedade em geral vem tomando consciência dos direitos do idoso, que, na maioria das vezes tem dificuldade de locomoção.”
Dados da violência nos meses de fevereiro e março de 2007 são:
- 24 Boletins de ocorrência;
- 3 Boletins de ocorrência desistidos;
- 8 fins processuais;
- 19 Disk denúncia;
Natureza do crime: ameaça – 6; dano – 1; estelionato – 1; injúria – 9; pertubação – 9; vias de fato – 9.
Autoria: marido e esposa – 3; filho – 5; irmãos – 8; vizinho – 3; desconhecido – 3, conhecido – 5.
O Estatuto do idoso em seu Art. 19 define que “os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra o idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos: I – autoridade policial; II – Ministério Público; III Conselho Municipal do Idoso; IV – Conselho Estadual do Idoso; V – Conselho Nacional do Idoso.”
Conhecer o Estatuto contribui e muito para ajudá-los, não adianta fechar os olhos para essa realidade cruel, que vitimiza o idoso que muito colabora para o crescimento econômico e social, enfatiza a Pedagoga Maria Carmen de Oliveira.

Disk Denúncia

Através dos dados recentes da violência contra o idoso nos meses de fevereiro e março pode-se confirmar a importância do Disk denúncia para auxilio dessas vitima. Em caso de abuso físico, psicológico, financeiro ou sexual existe o Disk Idoso 0800-700500, além do número do Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis o 0800-790147 ou 3213-1238.
As denuncias também podem ser feitas no Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis localizada na Avenida Augusto Maynard, nº 247, no Bairro São José, onde poderão relatar os abusos sofridos a delegada em exercício Dr. Aparecida Filgueira de Sá.
Após a denúncia serão realizados os seguintes procedimentos: abertura do inquérito; termo de ocorrência; termo circunstanciado; termo de compromisso e quando não há entendimento entre as partes ou em casos mais graves é instaurado o inquérito policial.
Nos casos em que as vítimas não podem retornar a seus lares em decorrencia dos danos sofridos são encaminhadas a Casas de Abrigo, ambientes onde estarão seguras, pois o local para onde foram levadas só é do conhecimento da delegada e dos policiais envolvidos nas investigações.

MADONNA... Ou melhor, a cover dela.

Por: Andréa Oliveira

OBS: esse texto é do ano passado, foi uma trabalhinho da faculdade.


O site da UNIT destacava em sua entrada a palestra de Verônica Pires, segundo o mesmo, a cover oficial da Madonna que está acostumada a proferir palestras.

Na verdade essa foi a sua primeira palestra, e logo para estudantes de comunicação. Parecia uma aula prática de entrevista, por sinal muito mal aproveitada, foram feitas perguntas tolas, sem um mínimo de criatividade, que só poderiam ser respondidas pela verdadeira Madonna. Mas fazer o que, quem não tem a oficial se contenta com a cover...

Durante uma hora de perguntas e respostas, ficou nítido que a cover não tinha nada a oferecer de interessante aos acadêmicos de Comunicação, uma palestra que virou entrevista, a meu vê sem pé nem cabeça.

A Universidade Tiradentes já brindou seus alunos com presenças de grandes nomes do Jornalismo como Chaparro e Ricardo Kotcho, e esses sim tiveram muito o que falar e acrescentar aos futuros jornalistas. Mas pelo visto a UNIT ou um especialista da área tenha achado que a Cover oficial pudesse enriquecer seus alunos. Como e por que não sei.

Porque durante sua fala, nada de interessante foi dito, os alunos deveriam está nas salas de aulas aprendendo coisas mais úteis do que passarem mais de uma hora ouvindo blábláblá...

Madonna que me perdoe, ou melhor, a cover dela, mas uma coisa eu tenho certeza, ela devia estudar, aprender o inglês e procurar uma outra coisa para fazer. Porque Madonna, a original tem 50 anos e bate um bolão já a sua cover se muito faz é bater uma bolinha, e bola murcha!!

Quero vê nas universidades grandes nomes do Jornalismo sendo bombardeados de perguntas interessantes, pertinentes e que gerem conhecimento, porque futuros jornalistas precisam é disso. E não é nem um pouco proveitoso passar a noite toda escutando uma “palestra” com uma pessoa que diz que resolveu ser cover da Madonna como forma de agradecimento por tudo que ela aprendeu com a mesma. Mas o que realmente ela aprendeu? Se nem o inglês básico ela consegue falar? Haja paciência...

Dois casos e uma mesma problemática

Por: Andréa Oliveira

OBS: texto do semestre passado, mais uma atividade... e como esse caso estava em pauta eu comparei esse momento de espetacularização da imprensa com o que aconteceu com o ônibus 174, que virou um documentário do José Padinha e depois filme do Bruno Barreto.


Durante quase cem horas duas garotas foram feitas de refém, dentro do apartamento de uma delas na região do ABC Paulista, mas precisamente em Santo André. Um jovem de 22 anos Lindemberg Alves Fernandes era o algoz dessas meninas, uma delas sua ex-namorada. A imprensa batia na tecla de um crime passional, um jovem sem antecedentes criminais, que só queria reatar um namoro, mas não foi isso que vimos. A tragédia foi sendo observada pelos milhares de telespectadores que zapiavam os canais a procura de melhores imagens, novos ângulos, depoimentos e até mesmo para ouvir a palavra do seqüestrador.

Em um determinado momento Lindemberg, o jovem coitadinho (imagem que a própria imprensa criou), sabia bem o que estava fazendo. Tanto que em uma de suas falas ele disse “cuidado viu para não acontecer à mesma coisa que no ônibus no Rio de Janeiro, quando um policial metido a sabichão matou a refém”.

Após essa fala, rapidamente lembrei do caso: O rapaz estava se referindo à tragédia carioca que aconteceu no Bairro Jardim Botânico, no dia 12 de junho de 2000, ou seja, o Ônibus 174. Onde uma refém foi morta por um policial após passar quatro horas nas mãos do seqüestrador Sandro do Nascimento.

Mas o que essas duas histórias tem em comum além da morte das reféns? A participação ativa da imprensa nos dois casos, sendo que o telespectador acompanhou o desenrolar da história pela tv, assistindo as tragédias como se fosse uma novela. Episódios que duraram quatros horas, no caso do Rio de Janeiro e cem horas em São Paulo, no seqüestro envolvendo as duas meninas. A imprensa desenhava esses episódios. No caso do Rio de Janeiro ela retratava o seqüestrador Sandro como um jovem negro, viciado, que participou da chacina de Candelária, deixando-o repleto de estereótipos negativos. Já o Lindemberg, sua imagem antes do fim trágico do caso, era de um jovem trabalhador, sem antecedentes, que precisava apenas de ajuda por estar transtornado pelo fim do namoro.

A imprensa sem dúvida controlava todos os acontecimentos, transmitindo de maneira sensacionalista as duas tragédias. Isso sempre pensando na audiência, porque hoje, para os meios de comunicação, a “venda” do produto é de fundamental importância. Para comprovar isso basta assistir a um documentário intitulado “Ônibus 174” que mostra a falta de preparo dos policiais, (motivo de debate nos dois casos) e do poder da imprensa.
A mídia tem um poder tão grande, que em muitos casos ela até atrapalha de alguma forma a situação que está acontecendo. Vou transcrever um dos depoimentos do documentário do cineasta José Padilha, (o mesmo do filme Tropa de Elite), onde um policial fala “a gente podia sim atirar no Sandro, mas nós teríamos meio quilo de massa encefálica no vidro do ônibus e eu não gostaria de assistir isso, a sociedade não ia gostar”.

E uma pergunta me vem à mente: Até que ponto a imprensa limitou o trabalho da policia no Rio de Janeiro e novamente no caso de São Paulo? Essa resposta só Deus sabe!!!

Agora o que vemos é um bombardeio a passividade da policia, a imprensa fica a todo o momento falando: “deveriam ter invadido, demoraram muito”. Esse mesmo discurso foi dito há oito anos no caso do Ônibus 174, mas o que a imprensa deveria fazer é divulgar a falta de equipamento e de preparo da policia.

Assistir ao documentário é se aproximar da realidade e nele é visível o despreparo da policia, o medo de errar em frente às câmeras, e quando a ação é feita parece que tudo foi realizado sem o devido preparo, ocasionando a morte não do algoz mais da vítima. Em São Paulo os policiais colocavam um copo na parede para ouvir o que se passava no apartamento do seqüestrador, onde estão os equipamentos de alta tecnologia? Essa realidade nós não vemos.

Nos momentos de gravidade como os citados, que a população toma consciência de que está desprotegida, a mercê, a violência invade o ônibus, apartamentos e reféns são mortos. A imprensa deveria parar de dramatizar essas ações e de criar na verdade espetáculos com a tragédia alheia, afinal esse não é o seu papel.

As emissoras ao invés de só fazerem criticas, poderiam parabenizar a policia que mesmo sem preparo vai para linha de frente tentar combater o crime. Não adianta bombardear a polícia, ouvir milhares de especialistas ou gente “super entendida”. Falar é fácil, difícil é agir.

Uma coisa eu sei: a professora Geisa Firmo Gonçalves tinha 20 anos quando morreu, vítima de um tiro de um policial que errou o alvo e Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, vítima de Lindemberg, se foram. E em poucos dias essa última vítima fará parte das estatísticas da violência, será mais um número, porque a imprensa vai se encarregar de um novo caso que chame a atenção do telespectador. Ao invés da mídia aproveitar para enfatizar que elas poderiam ter tido outro fim se a imprensa não espetacularizasse tanto os casos e se a polícia fosse bem mais preparada para combater crises como essas.

Dislexia: Esse problema tem solução

Por: Andréa Oliveira e Juliana Moura

OBS: Esse texto demorou mas foi publicado no Jornal Laboratorio...


O começo da aprendizagem tem inicio na escola, onde serão transmitidos os ensinamentos de forma sistemática, mas alguns alunos não conseguem acompanhar o ritmo imposto, não prestam atenção, não lêem e são inquietos, em muitos casos são tachados de preguiçosos, desatentos. Ao contrário do que muitos ainda pensam, esse tipo de problema é uma doença e recebe o nome de Dislexia.Um distúrbio de aprendizagem que atinge crianças com dificuldades específicas de leitura e escrita, cujo diagnóstico é pouco conhecido no meio escolar. Ainda que tais crianças possuam inteligência normal, saúde e órgãos sensoriais perfeitos bem como o estado emocional considerado normal.


Percebendo que são rotuladas por não acompanharem os colegas, essas crianças ficam dispersas, retraídas, agitadas, frustradas e desinteressadas pela aprendizagem em decorrência desses fatores que acabam provocando notas baixas e afetam a sua auto estima.

O Histórico de vida do disléxico está associado a alguns fatores como: a doença é comprovadamente genética; nascimento de parto difícil; aquisição de doença infecta contagiosa acompanhada de convulsão; atraso na aquisição de linguagem; atraso para andar e a problemas de dominância lateral (uso retardado da mão esquerda ou direita). Pesquisas realizadas comprovam que entre 0,5% e 17% da população mundial é disléxica.

É necessário que pedagogos estejam atentos a essas crianças, pois quando se depararem com alunos com histórico de repetência, demorando a ler e escrever, tendo dificuldades em soletrar, associar símbolos em seqüência, nomear objeto, entender tabuada, dificuldade na coordenação motora, confusão entre esquerda e direita, dificuldade na memória, desatenção e dispersão, pode-se estar diante de um dislexo.
O importante neste momento não é tentar resolver o problema e sim detectar e encaminhar a profissionais que conheçam e convivam com esse tipo de distúrbio. Identificado os sintomas, é preciso procurar uma avaliação multidisciplinar, sendo composto por Psicólogos, Fonoaudiólogos, Psicopedagogo Clínico e em alguns casos Neurologistas, para uma investigação mais profunda. A criança começará um tratamento, precisando também de suporte e a ajuda dos pais e professores. É, portanto um trabalho em conjunto, onde o principal objetivo é criar estratégias para facilitar o desenvolvimento intelectual da criança disléxica, fazendo jogos e leituras compartilhadas, focando mais os acertos em sala de aula, mostrando que a criança é capaz, realizando atividades específicas para desenvolver a escrita e a memória. Para dar ajuda aos profissionais, aos pais e aos parentes, foram criados lugares de auxílio aos disléxicos como a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), Associação Nacional de Dislexia (AND) entre outras, que promovem curso de formação em dislexia direcionado para profissionais, palestras em escolas, faculdades, comunidades, clínicas, Simpósios e encontro entre os disléxicos.
Cabe a escola ser sensível com os casos de dislexia para que as crianças não sejam mais humilhadas, nem privadas de suas descobertas, levando as mesmas a descobrirem suas habilidades e caminhos para aprender. Se a doença não for detectada quando criança o problema irá persistir, prejudicando aspectos afetivos emocionais quando adulto, trazendo como conseqüência a depressão, ansiedade, baixa auto estima, e em alguns casos o uso de drogas e álcool.
E todos juntos poderão contribuir para o tratamento como foi mencionado anteriormente, de forma bem simples, não chamando a criança disléxica de preguiçosa ou desleixada, não compará-la com outras crianças que estão mais adiantadas, não obrigá-la a ler em voz alta. Devendo, portanto incentivá-la, valorizando suas pequenas mais significativas descobertas, permitindo que ela fale sobre suas dificuldades, e possibilitando a ela perceber que pode realizar muitas tarefas com sucesso.

A dislexia não tem cura, mas pode ser tratada, fazendo com que a pessoa possa levar uma vida normal.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Coisas minhas

Não sei como falar uma coisa para um grande amigo meu, não quero magoá-lo, dificil isso viu!! Estou aqui sem saber o que fazer, como agir, e por falta de alguém que possa escutar minhas lamentações, entrei no meu blog para me expressar, preciso falar, gritar, tentar entender essa semana, a minha cabeça está cheia de problemas, são tantas coisas, situações que não sei como lidar.
O ser humano é muito complicado, e quanto mais eu conheço uma pessoa menos gosto dela, ando cheia de questionamentos, dúvidas que permeiam meus pensamentos. Como por exemplo, porque eu sou tão passiva na relação, me deixo ser conduzida como uma marionete, vivendo em função de alguém que nem sempre valoriza as minhas ações. Está tudo tão confuso, ou eu estou exagerando as coisas, não sei ao certo, a única coisa que tenho certeza é da minha decepção. E quando falo em decepção estou me referindo a mim mesma, a forma como vivo, e me comporto é que me deixa triste, não adianta culpar alguém pelas minhas limitações, é tão doloroso vê como a minha vida está, pode até parecer melancolico, mais é verdade.
Não quero que sintam pena de mim, nem nada disso, só preciso desabafar, falar, mesmo que não diga tudo aqui, nem que não cite nomes, me sinto melhor agora que escrevi. Alivio, mesmo que temporario, porque as minhas indagações irão permanecer.
É tão estressante tentar suavizar os problemas dos outros, eu meio que vou servindo de deposito, e tem hora que estou cheia, prestes a explodir, sem ter uma válvula de escape...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Uma balzaquiana por natureza!

Ode à mulher de 30 anos
Uma mulher é muito mais mulher aos 30 anos.
Aos 30, a mulher se conhece mais e é por isso muito mais autêntica, centrada, certeira - no trato consigo mesma e na relação com o mundo.
Aos 30, ela tem uma relação mais saudável com seu corpo.
Aos 30, ela está muito mais interessada em absorver o que lhe parecer justo e útil, ignorar o que for negativo e ser feliz o máximo que der.
Aos 30 só quer quem a mereça. Gasta mais, porque tem mais dinheiro, mas, sobretudo, gasta melhor. Tem gestos mais delicados, posturas mais elegantes, é mais graciosa e temperada. O senso de propriedade e a noção de limites de uma mulher de 30 não têm termo de comparação com uma de 20.
Aos 30 ela carrega um olhar muito mais matador - quando interessa matar. E que finge indiferença com muito mais competência - quando interessa repelir.
Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 30, tem pintas. Encantadoras, perfumadas trilhas de pintas. Que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos. (Sim: aos 20 a mulher é escolhida. Aos 30, é ela quem escolhe).
Aos 30, a mulher aprende a se perfumar na quantidade certa. E com a fragrância exata para a sua pele, para a temperatura do dia, para os tons da roupa que está usando. A mulher de 30, muito mais do que a de 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome.
Aos 30, ela é mais natural, mais elegante, mais sábia, mais serena. Menos ansiosa menos estabanada. Desenvolve um toque macio e quente, que sabe ser a um só tempo firme e suave. Fica tudo mais uterino, mais helênico, mais glamoroso, mais sexualmente arguto.
Aos 30, a mulher não faz mais experiências esdrúxulas. Quando ousa, no que quer que seja, costuma acertar em cheio. Mostra sua força na hora certa, de modo sutil. Não para exibir poder - mas exatamente para resolver tudo antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Garante para si o que quer sem confrontos inúteis.
É precisamente aos 30 que o jogo começa a ficar bom!
Adriano Silva (Revista SupInteressante – 19/09/01)
(Copiei do orkut de uma amiga, hoje ela começa seu novo ano, mais uma balzaquiana. Desejo a ela muitas felicidades, sucesso e que Deus a ilumine sempre. As demais mulheres de 30 que possam aproveitar ao máximo essa idade. PARABÉNS BALZAQUIANAS).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

MEU DIA...

Ontem foi tudo maravilhoso...

00:01 recebi a primeira ligação, pensa na minha felicidade quando atendi e era ele, que fofo, ficou acordado até tarde só para me desejar Feliz aniversário...

Meu dia não poderia ter começado melhor, acordei mais tarde, estava de folga, o dia todo só para mim, mas o que parecia perfeito de repente mudou, meu celular tocou e era meu chefe me chamando para trabalhar, inventando um monte de motivos para eu não deixar de ir, pense na minha decepção, pensei em não ir, fiquei chateada, puta da vida mesmo...

Pensei em mudar meus planos, desistir de ir almoçar com a minha família no Cajueiro e optar por comer aqui perto da minha casa, nada disso continuei com meus planos, engoli a decepção de ter que ir trabalhar e fui almoçar com minha família. Quando eu estou lá sentadinha a espera da comida aparece meu chefe, pensei; "será que ele veio me buscar, ter a certeza de que eu ia trabalhar", mas que nada, ele foi me dá um abraço e confirmar a minha ida, tudo muito rápido. Em seguida o convidei a sentar, ele não aceitou, foi embora.

Almocei, tomei sorvete e as 15 h minha tia me deixou na Ascom, pense subi triste, mas nada de tratar as pessoas na grosseria. Eu fui para minha sala comecei a olhar meus e-mails e notei algo estranho, havia recebido mensagens de parabéns, felicidades, tudo de bom Andréa você merece, fiquei sem entender nada porque ninguém sabia.... Quando foi as 17 h meu chefe me pediu para tirar xerox, se eu podia ir é mole, eu disse que claro que sim, desci, falei com o pessoal, o mal humor já havia me abandonado, já estava mais alegre, falei com a menina da xerox, tirei minhas cópias, embora uma deles não tivesse necessidade de ser tirada, mas fazer o que né, manda quem pode obedece quem tem juízo, e isso eu tenho.

Voltei para sala e pense na minha surpresa quando eles começaram a cantar parabéns, um bolo com meu nome, todos reunidos, da menina da limpeza ao diretor da empresa, foi tudo muito emocionante, não chorei, mas também já havia chorado muito ante do almoço, após a ligação do meu chefe me chamando para trabalhar. Beijos e palavras de afeto me foram ofertados, soprei a vela, fiz um pedido e cortei o bolo, primeiro pedaço dei ao meu chefe que organizou o evento...

Sai feliz da vida, nem a demora de 45 minutos do ônibus iriam me abalar, cheguei a casa, corri para o banho, vesti a blusa que minha tia me deu, pedi carona a mainha para naõ chegar ainda mais tarde na universidade. No caminho passei pela casa dele, vi que já havia chegado, quando desci do carro telefonei, perguntou onde ele estava e me disse que estou trabalhando, mentiu, já havia chegado a casa e junto com meu irmão e amigos arrumavam o apartamento para a festa surpresa que estavam organizando há semanas, cheguei à sala umas 19:35 e fui recebida com "parabéns para você nesta data querida...", até a professora Susane cantou, sentei sorrindo, felicidade é uma coisa que eu não consigo expressar, é algo que só podemos sentir... fiquei na aula uma hora e comentei com Ju que eu já sabia de tudo, fomos encontrar as outras meninas no mini-shopping para irmos a casa dele, na hora de ligar o carro nada, pedimos ajuda ao pessoal do estacionamento e quando o carro pegou foi uma festa, hora de ir, no caminho todas começaram a falar: "quero ir ao banheiro", e eu só rindo de tudo, entrei no apartamento e estava lá, meus amigos queridos, pessoas que fazem parte da minha família, por mais que eu imaginasse foi tudo surpreendente... As bolas azuis e brancas, o bolo com meu nome, os guardanapos e a vela na cor azul, 26 anos em cima do bolo, soprei a vela e sai beijando todos, agradeci muito a Madson, recebi presentes e fiquei sem palavras...

Que dia maravilhoso, a noite foi perfeita, meus amigos, minha família, os amores da minha vida...

Não vou me esquecer desse dia, das palavras de afeto, dos abraços carinhosos, desse momento único, porque duas festas surpresas no mesmo dia não é para qualquer pessoa.

Obrigada meu Deus por ter colocado essas pessoas na minha vida... AMO VOCÊS

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Aniversário

Amanhã 4 de fevereiro eu completo 26 anos... Parece que foi ontem q eu terminei a escola, depois conclui o curso de Pedagogia, fiz pós, e agora curso Jornalismo.... O tempo passou tão rápido e que bom que eu soube aproveitar meus momentos, vivi um monte de coisas, conheci e ainda vou conhecer pessoas maravilhosas, outras nem tanto, mas a vida é assim, e eu só tenho a agradecer pelos amigos que tenho, são poucos, mas são fieis, do tipo que se pode contar sempre... "amigos de fé, irmãos camaradas"...
Ano passado realizei um dos meus desejos, que felicidade a minha quando consegui conquistar a sua amizade... foi um V...